O deputado estadual José de Arimatéia (PRB) presidiu na manhã de hoje (13) uma audiência pública para discutir a mudança de gestão do Hospital Geral Clériston Andrade.
O evento, realizado no teatro da Câmara de Dirigentes Lojistas de Feira de Santana, contou com as presenças do secretário de saúde do estado da Bahia, Jorge Solla, do deputado estadual José Neto, do deputado Carlos Geilson, da deputada estadual e vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa da Bahia, Graça Pimenta, líderes sindicais e vereadores de Feira de Santana.
Uma das falas mais aguardadas foi a do secretário de saúde do estado da Bahia, Jorge Solla, que fez uma apresentação dos investimentos que o governo realizou na saúde desde o ano de 2007, destacando a seleção de profissionais através de concurso público. Solla afirmou que a mudança no modelo de gestão da unidade hospitalar, que passará a ser administrado por uma organização social, não significa a privatização dos serviços oferecidos no Clériston Andrade, mas, que a mudança vai permitir a ampliação dos serviços e melhorias na qualidade.
De acordo com o secretário “a lei de responsabilidade fiscal, o tribunal de contas e o ministério público não vão permitir a contratação de novos profissionais, o que vai impossibilitar a ativação de alguns serviços no Clériston Andrade”. Para Solla, a publicização apresenta vantagens como a ativação de todo o potencial da capacidade instalada no hospital, contratação de quadro complementar pela organização social, maior flexibilidade para aquisição de insumos e reformas e ampliação dos serviços com a nova unidade de pronto atendimento 24 horas.
A audiência pública possibilitou que Jorge Solla esclarecesse dúvidas dos servidores do hospital quanto aos salários, gratificações, licenças e outros benefícios inerentes ao funcionário público, afirmando ainda que o Hospital Clériston Andrade vai permanecer com atendimento gratuito e integrando a rede própria da Secretária de Saúde do Estado da Bahia (SESAB).
“Volto a dizer que não existe privatização, a organização social que assumir a gestão não estará habilitada para vender serviços. O atendimento vai permanecer do mesmo jeito que é feito hoje, atendendo a toda a população. O que muda é o corpo dirigente da instituição, que serão profissionais contratados por essa filantrópica. A organização social irá contratar profissionais para ampliar o quadro do Clériston Andrade”.
Para o deputado José de Arimatéia a audiência pública foi importante para esclarecer as dúvidas sobre o processo. “A discussão sobre a publicização do Clériston Andrade não se encerra aqui nesta audiência. O assunto vai ser amplamente discutido na Assembléia Legislativa da Bahia e na Câmara de Vereadores de Feira de Santana. A população não será prejudicada”, garantiu o parlamentar que se comprometeu a fiscalizar a implantação desse novo modelo de gestão.