Republicano se pronuncia pelo Dia Mundial da Saúde Mental

O Dia Mundial da Saúde Mental, exaltado no mundo nesta terça-feira (dia 10), não passou despercebido na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). A situação só foi possível através da atuação do deputado estadual José de Arimateia (PRB-BA), também presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde e Institutos de Pesquisas Afins da Bahia, que se pronunciou hoje na Tribuna da Casa e durante a reunião da Comissão de Saúde e Saneamento do Parlamento Baiano.

Para ilustrar a relevância da data, o parlamentar disse ao Colegiado que pelo menos 4% da população apresenta doenças mentais graves. Na oportunidade José de Arimateia informou ao público e autoridades presentes que as enfermidades são consideradas crônicas, por isso podem tirar 15 anos de expectativa de vida, além de serem classificadas como maiores causas de incapacidade.

Preocupado, o deputado opinou que os Hospitais Psiquiátricos devem ser requalificados e não fechados, porque, segundo ele, deixariam 60 mil pessoas desassistidas da Bahia. Nesse contexto, o republicano cobrou explicações ao Governo do Estado que não esclarece a situação a comunidade baiana. “Acho estranho esse silêncio do Governo Rui. Por que não se pronunciar? A população baiana está apreensiva e precisa de respostas”, questionou Arimateia.

Após o pronunciamento de Arimateia, o presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Casa, Alex da Piatã (PSD), garantiu que irá buscar explicações do Governo do Estado. “Ainda hoje iremos buscar essa resposta e exigir a maior participação do secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas Boas, como também do Governo do Estado”, garantiu.

O deputado Arimateia já realizou uma serie de mobilizações para o não fechamento dos hospitais psiquiátricos da Bahia. Ele já viabilizou um amplo diálogo com os diretores das unidades de saúde do Estado, realizou Audiência Pública sobre o tema e várias reuniões com os profissionais de saúde aderentes ao movimento e com a bancada da oposição. “Não podemos permitir esse retrocesso na Saúde Pública da Bahia”, opinou Arimateia.

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