Em meio a deputados e admiradores, a escritora e professora Lélia Vitor Fernandes de Oliveira lançou nesta quarta-feira (8), na Assembleia Legislativa da Bahia, sua obra intitulada “Legisladores Feirenses”. Entre os biografados, está o deputado estadual José de Arimateia (PRB), além de outros importantes homens públicos que contribuíram com leis em favor do povo da cidade de Feira de Santana, conhecida como a “Princesa do Sertão”.
Muito honrado, Arimateia, que já foi homenageado em dois outros volumes da obra “Inquilinos da Casa da Cidadania”, também de Lélia, externou sua satisfação. “A vida do homem público, quando é registrada, principalmente por escritores tão conceituados como a professora, nos deixa gratificados, porque mostra um pouco da nossa história, não só aqui no Parlamento Estadual, mas também no município de Feira de Santana, onde fui vereador e pela qual tenho tanto apreço. Estou muito feliz”, comemorou o deputado.
Em seu pronunciamento, a escritora, que já entrevistou mil personalidades de Feira de Santana, destrinchou as etapas de todo o seu minucioso trabalho de pesquisa para a elaboração do livro, escrito em 161 páginas. Gratificada pelo lançamento da obra, Lélia afirmou que biografar vidas é perpetuar na memória. A professora destacou ainda a sua admiração pelo deputado Arimateia. “Um homem sensível, religioso, benfeitor, responsável por me agraciar com a Medalha Dois de Julho. Terá minha eterna gratidão”, afirmou Lélia, que possui 49 anos de trabalho na educação e já lançou 26 livros.
O presidente da Casa Legislativa e deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) enfatizou a importância de obras literárias como “Legisladores Feirenses”, que será distribuída em mais de 400 bibliotecas do estado. Ele classificou a cidade de Feira de Santana como progressiva, de um povo trabalhador e da qual saíram grandes parlamentares, responsáveis pela elaboração de grandes leis da Bahia. “Nessa perspectiva, podemos citar o deputado Arimateia, considerado na Assembleia, até hoje, o melhor presidente da Comissão de Saúde. Mesmo não sendo médico, trabalhou à altura, servindo com veemência o povo baiano”, pontuou Nilo.
Com a publicação, o programa editorial da ALBA, que já conta com cerca de 200 obras editadas, continua o processo de interiorização da sua produção.