O presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Estadual, José de Arimatéia (PRB), visitou, na manhã da última segunda-feira (28), o Instituto de Defesa dos Direitos Humanos, Fundação Doutor Jesus, dirigida pelo deputado Sargento Isidorio (PSB). Acompanhado pela vice-presidente do colegiado, Graça Pimenta (PR), o parlamentar percorreu pelas três unidades conhecendo as instalações que há 19 anos acolhe mais de 900 pessoas em tratamento químico.
Os membros da Comissão foram recebidos ao som da banda percussiva da Fundação, intitulada “Timbaleiro de Cristo”, recebendo ainda um tom especial pelas canções de louvor à Deus cantadas pelos internos. Na oportunidade, Arimatéia parabenizou o líder da instituição pelo trabalho de reabilitação, que visa a reinserção familiar e comunitária e não esqueceu de levar uma mensagem de estímulo e coragem a todos os acolhidos.
“Já percorri 80% dos municípios baianos e me deparei com outros projetos de combate às drogas, mas igual a esse nunca vi. A Fundação Doutor Jesus é muito especial, podendo ser uma referência para a Bahia e o Brasil. Quero pedir a vocês que agarrem essa oportunidade com todo coração e aproveitem para restaurar a dignidade”, destacou ressaltando a importância do trabalho que é norteado pelos valores bíblicos.
Confirmando a capacidade da recuperação espiritual, o ex-usuário de droga, Mailson Santos, conta que conheceu o Crack aos 14 anos e logo teve a confiança da família perdida. Hoje, aos 19, casado e pai de uma menina de três meses de vida, ele garante não consumir a droga ha quatro meses graças ao amparo prestado pela Fundação.
“O crack é muito forte porque ele passa a dominar a pessoa de uma forma que ninguém explica, mas me sinto libertado desse mal. Respeito todos os profissionais, mas o que realmente me tratou não foram os psicólogos, assistentes sociais, e sim Deus. Minhas orações, minha fé e sem dúvida a palavra do Senhor pregada aqui diariamente me curou”, frisou.
A Fundação Doutor Jesus é uma entidade Filantrópica, que contempla dependentes químicos e moradores de rua com cinco psicólogas e assistentes sociais, três pedagogas e professores de educação física, além de uma nutricionista.