Mais de 300 feirenses foram contemplados na manhã de ontem (dia 25) com orientações preventivas e testes rápidos gratuitos para o diagnóstico das hepatites B e C. A iniciativa foi realizada, no estacionamento da Prefeitura Municipal de Feira de Santana, pelo presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde e Institutos de Pesquisas Afins na Bahia, deputado Estadual, José de Arimateia (PRB-BA).
A mobilização intitulada “Ação de Rastreamento das Hepatites Virais”, movimentou o Centro da cidade e foi idealizado em alusão ao Dia Mundial de Combate às doenças, ressaltadas em âmbito mundial na próxima sexta-feira, dia 28 de julho. Os sintomas das hepatites são: cansaço, febre, mal estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados. A doença é conhecida como silenciosa, pois em muitos casos os sinais não aparecem.
Julho foi escolhido pelo Ministério da Saúde e também pelo Comitê Estadual de Hepatites Virais como o mês de atenção para o combate à doença. O “Julho Amarelo” foi denominado dessa forma, porque é a tonalidade que os olhos do indivíduo infectado fica no momento em que o vírus se manifesta no fígado.
Atento a saúde, o motorista, José Sampaio Moreira, 77 anos, morador de Humildes, Distrito de Feira de Santana, contou que após a sessão de fisioterapia no Hospital Dom Pedro de Alcântara, localizado na cidade, foi ao Centro da cidade para realizar os exames. “Tomei conhecimento da ação no rádio e a partir daí vim logo. Volto para casa feliz e com a certeza de que nessa manhã pude cuidar um pouco mais da minha saúde”, contou.
Defensor assíduo da saúde, o deputado Arimateia, falou da relevância da conscientização e conhecimento em torno das hepatites virais, além de destacar a importância do tratamento adequado. “Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, não podia ficar de fora de uma mobilização como essa. Estamos falando de um mal que atinge 300 milhões de pessoas no mundo e cerca de 1 milhão de brasileiros. Vamos ficar atentos com essa enfermidade, que é silenciosa”, destacou Arimateia, ressaltando, que na Bahia, de janeiro de 2007 até maio de 2017, foram confirmados 16.422 de casos.