A atual situação de trabalho dos Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Estado da Bahia (Samu) foi colocada em pauta na manhã desta terça-feira (3) na Assembleia Legislativa da Bahia.
O evento proposto pelo deputado estadual, José de Arimatéia (PRB), que preside a Comissão de Saúde do Parlamento Baiano, reuniu coordenadores do serviço, que reivindicaram o déficit de profissionais, falta de estrutura e ambulância, além da regionalização.
“A Comissão de Saúde não poderia deixar de discutir os reais problemas enfrentados pelos profissionais do Samu, órgão tão importante para a sociedade. Desde 2005 o serviço opera em Salvador e precisa se expandir mais uma vez, que apenas 256 municípios são cobertos pelo SAMU na Bahia”, declarou Arimatéia.
De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Salvador há aproximadamente quase três milhões de habitantes e é apontada como a terceira cidade mais populosa do Brasil. Essa questão foi levantada pelo médico Taúa Bahia, que representou o Coordenador do Samu Salvador, Osvaldo Alves Bastos. Segundo Taúa na capital baiana 500 pacientes são atendidos por dia, e Salvador conta somente com 42 ambulâncias para atender toda essa população. “Temos uma demanda de atendimento muito grande e a situação piora por conta do déficit profissional”, disse Taúa.
Conforme relatou a coordenadora de urgência da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), Maria Alcina Boullosa, na Bahia o SAMU conta com 360 ambulâncias básicas e quase 40 unidades de suporte avançado. Ela destacou ainda a falta de manutenção preventiva dessas ambulâncias, que causa o sucateamento. “Precisamos regionalizar os SAMUS de cidades como: Feira de Santana, Ilhéus e Itabuna, além de uma maior quantidade de Unidades de Pronto Atendimentos (Upas) em Salvador.
Também estiveram presentes o coordenador dos Samu’s de Eunápollis e Porto Seguro, Carlos Sarkis, além do coordenador de Itabuna, Sergio Augusto Farias.