Envelhecimento populacional reforça a necessidade de Fundos da Pessoa Idosa

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na última sexta-feira (27), o Censo Demográfico 2022, que confirma a tendência de envelhecimento da população brasileira. De acordo com os dados, a população brasileira com mais de 60 anos de idade atingiu a quantidade de mais de 32,1 milhões de pessoas, representando 15,8% do total da população do país.

Na Bahia, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Assembleia Legislativa, deputado José de Arimateia (Republicanos), destaca que os números refletem a necessidade e importância de garantir o direito de envelhecer com dignidade.

“O significativo envelhecimento da população demanda ações concretas, e devemos estar preparados para enfrentar os desafios dessa transformação. O envelhecimento traz uma série de implicações, e é essencial que tomemos medidas para assegurar uma vida com dignidade, qualidade e inclusão social. Na área da saúde, no âmbito social, no aspecto econômico e em todas as áreas, é preciso garantir a proteção dos direitos dos idosos, além de combater a discriminação por idade.”

O Censo indica que a população idosa na Bahia registrou um aumento de 48,5%, em comparação com o último levantamento feito pelo órgão em 2010. Além disso, a Bahia é a unidade federativa com o maior número de centenários, segundo o IBGE, contando com 5.336 idosos com 100 anos ou mais em todo o seu território. Esses números mantêm uma tendência de crescimento há 12 anos em termos absolutos.

Por esse motivo, durante seu discurso na Tribuna da ALBA, na tarde desta terça-feira (31), Arimateia enfatizou mais uma vez a importância da implementação de Conselhos Municipais da Pessoa Idosa e da criação dos respectivos Fundos. Ele destacou que é necessário avançar muito, e isso só será alcançado por meio da união de esforços.

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