Frente Parlamentar em Defesa da Saúde e Institutos e Afins na Bahia é lançada na ALBA

A Bahia foi contemplada, na tarde desta quinta-feira (10), com a Frente Parlamentar em Defesa da Saúde e Institutos de Pesquisas Afins na Bahia. O idealizador da iniciativa foi o vice-presidente da Comissão de Saúde e Saneamento do Parlamento Baiano, deputado estadual José de Arimateia (PRB-BA).  A cerimônia, que aconteceu no Plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), reuniu o Secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas Boas, médicos de diversas especialidades, associações de pacientes e de classe, empresas vinculadas a saúde e Promotores de Justiça.

Em seu pronunciamento, na Tribuna da Casa, o parlamentar explicou que trata-se da concretização de um projeto imaginado e gestado sob medida, na tentativa de minimizar ao máximo os problemas enfrentados atualmente pela Saúde Pública. “Não pretendemos, com essa iniciativa, dar como concluída a luta por um sistema público de Saúde com qualidade para a nossa população. Pelo contrário, este é apenas o início de um novo passo para uma batalha que, sabemos, será árdua, justamente pelos objetivos que pretende alcançar”, explicou Arimateia, classificando a Frente como uma ferramenta a mais de participação que, segundo ele, não deve ter bandeira partidária, mas sim humanitária, visando o bem comum.

Para ilustrar a importância da Frente Parlamentar, a cerimônia contou com discussões voltadas aos temas: “A Importância dos Dados Epidemiológicos para a Eficiência da Gestão em Saúde”, além da “Judicialização da Saúde e os Impactos Financeiros”, ministradas pela médica Susan Martins Pereira e o Promotor de Justiça Fábio Ribeiro Veloso, respectivamente.

A coordenadora da ONG Célula Mãe, Janaína Rios, expressou a importância de a instituição caminhar de mãos dadas com a Secretaria Estadual de Saúde (SESAB), pelo fato dos animais estarem incluídos na Saúde Pública. Militante da causa, ela descreveu, de forma minuciosa, todo o trabalho diário da Organização em prol dos animais, que existe desde 2004 na capital baiana e Região Metropolitana de Salvador (RMS). “Não é justo a sociedade realizar uma atividade do Poder Público. Entramos nas comunidades periféricas e demais locais em que o Agente Vigilante Sanitário desconhece. É equivocado acreditar que o animal não está inserido na Saúde Pública”, explanou, fazendo um apelo ao Secretário Fábio Vilas Boas, que permita a volta o convênio entre a Secretaria e a ONG, cancelado em 2015, situação prejudicial para a instituição.

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