Comissão discutirá prevenção ao suicídio com foco na depressão à pessoa idosa

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) promoverá uma audiência pública (data à definir), na sala Eliel Martins, para debater o suicídio entre a população idosa e a necessidade de políticas públicas de incentivo à conscientização e prevenção com foco na depressão. A iniciativa é do deputado José de Arimateia (Republicanos), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Idoso.

Arimateia lembra que “a população idosa na Bahia, seguindo os passos do Brasil, é a quem mais tem crescido entre todas as faixas etárias. No entanto, essa parcela recebe pouca atenção das autoridades competentes, por isso a necessidade de discutir o assunto e de se repensar políticas públicas.”

No último mês, através da Frente a qual preside, o republicano já havia realizado, na ALBA, o I Seminário temático a respeito da violência contra as pessoas com 60 anos ou mais. Ele enfatizou que “há um empenho da pasta em priorizar a política do idoso, junto com uma rede de apoio que envolve diversos órgãos.”

Na Bahia, o número de idosos é maior que a média nacional. Entre 2012 e 2021, o quantitativo desta fatia populacional aumentou 44,1% no estado, enquanto o crescimento nacional foi de 39,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC).

Mais duas audiências, solicitadas por José de Arimateia, foram aprovadas pelo colegiado, mas sem datas ainda: Novembro Azul – uma campanha sobre o câncer de próstata; e o Dia Mundial do Diabetes, data lembrada anualmente em 14 de novembro, foram as temáticas propostas pelo vice-presidente do colegiado.

Setembro Amarelo | Em 2013, a a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) colocou no calendário nacional a campanha internacional Setembro Amarelo como o mês de Prevenção ao Suicídio. O ato de causar a própria morte de forma intencional é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a OMS, milhares de suicídios são registrados anualmente. Segundo a agência, praticamente todos os casos estão relacionados às doenças mentais. Dessa forma, a maioria poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso à informações de qualidade.

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