Comissão de Saúde aprova dois requerimentos de autoria de Arimateia

A manhã desta terça-feira (28) foi marcada por mais uma pauta de grande interesse do povo baiano na Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia. Vice-presidente do Colegiado, José de Arimateia (PRB) propôs duas políticas, que serão discutidas em audiências públicas. A primeira acontecerá no dia 19 de maio e vai discutir ações de atenção ao portador de lesões de pele crônicas. Já a segunda, prevê a construção de uma rede de atenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) na Bahia e será no dia 26 de maio. As ocasiões serão realizadas às 10h15.

comissao-saude-aprova-requerimentos-de-auditoria-deputado-arimateiaAo considerar o número de portadores de feridas crônicas no Brasil que passam a ocupar leitos de hospitais, quando o tratamento pode ser feito de forma ambulatorial, o parlamentar verificou que, na Bahia, este quadro se repete. Atento a isso, Arimateia pretende discutir, nesta audiência pública, a melhor política para o rodízio de leitos no Sistema Único de Saúde (SUS). “Um dos grandes problemas da nossa Saúde Pública é a falta de leitos, por conta de pacientes que permanecem por muito tempo nos hospitais”, pontuou.

No dia 26 de maio, um outro assunto será tratado. Desta vez, será discutida a política de implantação da Rede Bahia de AVC, que objetiva a prevenção e o tratamento da enfermidade, retirando das instituições médicas pacientes que podem ser tratados em internamento domiciliar ou hospitais especializados em crônicos, como é o caso do Hospital Carvalho Luz, localizado em Salvador. Com isso, a Bahia será o plano piloto do Ministério da Saúde, que já tem em prática a Rede Brasil de AVC, se tornando o primeiro estado a implantar a Rede.

Estas ações trarão ao país e ao estado o funcionamento efetivo dos procedimentos de média complexidade, adequando o atendimento à real demanda dos pacientes. “A implantação dessas políticas públicas é de enorme importância, porque vai desafogar hospitais, diminuir custos para o Governo Federal e dar uma melhor perspectiva de tratamento aos pacientes, trabalhando a prevenção e melhorando sua qualidade de vida”, concluiu Arimateia.

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